AROM recebe manifesto de Contadores Públicos e intermedia diálogo com o TCE-RO
A retomada das tratativas para negociação acerca da dilação de prazos dispostos pelo Tribunal de Contas (TCE-RO), com os contadores públicos terá intermediação da Associação Rondoniense de Municípios (AROM). O anuncio foi realizado nesta sexta-feira (11), em Porto Velho.
Mais de cem contadores assinaram o manifesto. A classe pede sessenta dias de extensão do prazo para o encaminhamento da Prestação de Contas do Exercício de 2021, bem como para o encaminhamento das novas remessas dos balancetes referentes aos meses de janeiro a abril de 2022.
O atraso é justificado pelo crescente número de óbitos e afastamento de contadores, servidores de almoxarifados, patrimônio e recursos humanos, que fazem parte das equipes de apoio ao trabalho desenvolvido pelos contadores, que foram acometidos pela Covid-19 e promovendo mudanças substanciais nas rotinas e atividades exercidas.
No ano passado, a AROM também deu assistência na interlocução da classe junto ao TCE-RO, a respeito da importância de dilação de prazo relativo às Instruções Normativas nº 65/2019 e 72/2020. Na ocasião presidente da Associação Rondoniense de Municípios (AROM), prefeito Célio Lang, teve o pedido atendido pela Corte de Contas.
De acordo com a presidente da União dos Controladores Internos de Rondônia (UCIR), Patrícia Costa, a ideia do manifesto com relação a aplicação da Instrução Normativa nº 65, vem pela dificuldade efetiva dos municípios em relação ao seu cumprimento.
“É necessário que se façam mudanças ou na instrução normativa ou de forma tecnológica para que possamos viabilizar meios. Sabemos importância dessa mudança, entendemos e respeitamos, mas também seria necessário realizar um trabalho no decorrer do ano para ter a efetiva aplicação da IN/65° que regulamenta o envio de prestação de contas”.
A presidente da UCIR, Patrícia enfatiza ainda, que a classe entende que o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE/RO, como órgão fiscalizador não quer uma mera formalidade da informação. “O Tribunal quer dados que atenda a necessidade de resultados. Com precisão e efetiva atenção para fazer um trabalho de fiscalização da melhor forma possível”, explica.
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Assessoria AROM