SaúdeÚltimas Notícias

Ministério da Saúde reconhece escassez de vacinas e planeja ações para regularização

  Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde (MS) emitiu uma Nota Técnica reconhecendo a grave situação de falta de vacinas na rede pública de saúde, que tem impactado diretamente os municípios brasileiros. A declaração foi uma resposta ao ofício encaminhado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que relatava a precariedade no abastecimento de imunizantes nos Entes locais.

Conforme a nota, a falta de vacinas é atribuída a problemas relacionados à fabricação, logística e à alta demanda por imunizantes. Para tentar contornar a situação, o MS afirma estar buscando alternativas de aquisição, principalmente por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O documento prevê a regularização dos estoques de vacinas como a tríplice viral, hepatite A (HA), HPV e meningocócica ACWY para este mês. No entanto, a normalização do estoque de vacinas contra varicela, meningocócica C e tetraviral está programada apenas para 2025. A situação da vacina contra febre amarela ainda não possui uma alternativa definida para evitar o desabastecimento, e, quanto ao imunizante contra a Covid-19, não há previsão, pois a licitação para aquisição continua em andamento.

A Nota Técnica destaca que o desabastecimento é uma realidade, e a normalização dos estoques pode demorar para algumas vacinas.

A Associação Rondoniense de Municípios (AROM) se une a essa preocupação e reforça a necessidade de uma resposta efetiva para garantir que os Municípios possam oferecer a imunização necessária à população.

Leia a Nota Técnica n.º 144/2024.

Assessoria AROM | Fonte: CNM