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Arom comemora 6 meses de nova gestão com economia, austeridade e articulação política

Em menos de 6 meses, Célio Lang e a nova direção já organizam o recebimento de R$ 134 milhões devidos aos municípios

Ao alcançar seis meses de gestão, a diretoria da Associação Rondoniense de Municípios (AROM) comemora o avanço da entidade focado na tríade: economia de recursos, austeridade e articulação política. Presidida pelo prefeito Célio Lang, chefe do Executivo de Urupá, a instituição baixou as despesas com pessoal e manutenção, ajudou os municípios na crise do leite e garantiu novos parâmetros para o Fitha – convênio de recursos do DER para as estradas-, e teve participação ativa para encontrar uma solução para a escassez de oxigênio no auge da pandemia do novo Coronavírus.

Eleita em fevereiro, a nova diretoria é composta, além de Célio Lang, pelos prefeitos de Cacoal, Adailton Fúria, vice-presidente; Nova Mamoré, Marcélio Brasileiro, secretário-geral; Buritis, Ronaldi Rodrigues, 1º secretário; Itapuã do Oeste, Moisés Cavalheiro, tesoureiro; e São Felipe D’Oeste, Sidney Borges, 1º tesoureiro. “Os desafios foram grandes, mas com planejamento e apoio dos prefeitos conseguimos hierarquizar e sistematizar os problemas para resolvê-los de forma mais breve possível”, explicou o dirigente municipalista.

O primeiro desafio da nova gestão foi reduzir as despesas com salários, diárias, energia e aluguel. Com o aval dos demais diretores, Célio Lang fez uma pequena reforma administrativa, trocando pessoas de funções e extinguindo cargos gratificados. Através do apoio do ex-senador Expedito Júnior, o presidente conseguiu junto a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) a cessão de um imóvel sem ônus para implantar a nova sede em frente ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual. A AROM paga hoje R$ 25 mil de aluguel acordado pela ex-diretoria com os atuais proprietários, e, ao final do contrato, o valor do aluguel chegará até os R$ 35 mil. O contrato está vencendo e a entidade se mudará em breve, economizando esses recursos para investimentos em outras ações prioritárias as prefeituras.

Arrumada a casa, Célio Lang decidiu trabalhar na articulação política. Chamou para ajudar deputados estaduais, federais, prefeitos e o Governo do Estado. Em uma das piores crises dos produtores de leite, a AROM serviu de mediadora entre o Executivo, as empresas e os criadores para encontrar um meio termo. Após vários encontros, durante reunião remota organizada pela entidade, o secretário da Agricultura do estado, Evandro Padovani, anunciou o preço de referência e medidas fiscais para incentivar a cadeia produtiva.

AROM cobra R$ 134 milhões

Nos seis meses de gestão, a diretoria da AROM coleciona mais vitórias. Um manifesto pela criação de um Refis especial para os grandes devedores foi articulado pela entidade com apoio de todos os prefeitos para garantir mais recursos aos municípios através do índice de participação do ICMS. Só a negociação da Energisa pode render aos cofres municipais cerca de R$ 134 milhões. “Um recurso que poderá ser usado em asfalto, saúde, enfim nas prioridades das prefeituras. É bem vinda essa negociação ainda mais nessa época de vacas magras devido a queda da arrecadação causada pela crise do coronavírus”, entende o presidente Célio Lang.

Para ele, o próximo semestre essa questão deverá estar resolvida. “A AROM tem mais projetos para beneficiar a nossa população. Aos poucos, a representatividade da entidade foi novamente alcançada, garantindo o nosso verdadeiro papel, que é o de representar os municípios”, enfatizou Célio Lang.