AROM participa de reunião sobre crise hídrica em Rondônia
Na manhã da última terça-feira (09), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia – Centro Regional de Porto Velho (CENSIPAM/CR-PV) emitiu uma convocação à Associação Rondoniense de Municípios (AROM), chamando o ente para uma reunião a ser realizada no dia 12 de julho, sexta-feira da mesma semana. O tópico a ser tratado na reunião foi a crise hídrica que afeta o município e o estado em decorrência das condições climáticas severas e da seca do Rio Madeira e de seus afluentes.
Na ocasião, foram discutidos os Planos de Ação dos Comitês de Crise Hídrica do Estado de Rondônia e do Município de Porto Velho, onde se debateram estratégias de otimização dos esforços conjuntos a serem empreendidos para minimizar os impactos da estiagem. Ficou decidido, então, que um comitê com membros de diversas entidades estaduais e municipais, do qual a AROM fará parte, será responsável pela implementação dos planos.
Em 2023, o Rio Madeira chegou ao menor nível já registrado na história, com bancos de areia e montanhas de pedras surgindo onde antes havia apenas água. Desde então, especialistas previam uma seca ainda mais extrema no estado em 2024. De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), no dia 25 de junho, a cidade de Porto Velho completou um mês sem registro de chuva, levando os moradores a enfrentarem altas temperaturas e tempo seco.
O governo de Rondônia publicou um decreto declarando emergência em razão do período crítico de estiagem enfrentado no estado. O decreto foi publicado no dia 4 de junho no Diário Oficial do Estado de Rondônia (DIOF). Os efeitos da crise hídrica que assola o estado são desdobramentos do fenômeno El Niño, que provoca secas severas nas regiões que atinge. A anomalia climática está sobre a região Norte do Brasil desde o ano passado, gerando inúmeros prejuízos socioeconômicos e afetando a qualidade de vida das pessoas.
Assessoria AROM.