Ministério da Saúde reforça combate aos efeitos das queimadas e seca no Brasil
O Ministério da Saúde vai intensificar as ações da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, criada para coordenar as medidas emergenciais frente às crises ambientais, como as queimadas e a seca. A iniciativa surge como resposta ao agravamento dos cenários climáticos que afetam diretamente a saúde da população, especialmente em regiões vulneráveis do Brasil, como é o caso de Rondônia.
A fumaça e a fuligem no ar, associadas ao clima seco, têm causado graves problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos. Para enfrentar essa situação, o programa Vigiar (Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar) monitora a qualidade do ar e colabora com secretarias estaduais e municipais de saúde.
Além disso, a Força Nacional do SUS está preparada para apoiar as unidades de saúde nas áreas mais afetadas, reforçando as equipes do programa Saúde da Família e as unidades básicas de saúde. Com as queimadas aumentando, o Ministério da Saúde busca garantir que as equipes de saúde estejam prontas para atender à população atingida.
O MS também promoveu a ampliação do número de médicos no território Yanomami, com a contratação de 400 profissionais, e anunciou um novo plano de ação para combater as arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Entre as novas estratégias está o uso do Método Wolbachia, que impede que mosquitos Aedes aegypti transmitam doenças. A ministra ainda ressaltou a importância de uma reforma tributária que aumente os impostos sobre produtos ultraprocessados, visando melhorar a saúde pública.
Com essas medidas, o MS reafirma seu compromisso de apoiar os estados e municípios brasileiros, como Rondônia, na luta contra os efeitos das mudanças climáticas e desastres ambientais que impactam diretamente a vida e a saúde da população.
Assessoria AROM