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NOVA ROTA DE DESENVOLVIMENTO ENTRE RONDÔNIA E MATO GROSSO É DEFENDIDA PELA AROM

Uma rota de integração entre Rondônia e Mato Grosso foi defendida por prefeitos organizados pela Associação Rondoniense de Municípios – AROM, em um encontro que tratou sobre a conclusão da BR 242 e o Plano de Desenvolvimento Regional do Centro Oeste, do Governo Federal, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso, nos últimos dias 11 e 12 de julho. A alternativa de tráfego defendidas pelos prefeitos rondonienses, uma liga Sorriso/MT a Machadinho do Oeste/RO “Formará um corredor de desenvolvimento econômico e social’’, sustenta o Presidente da AROM, Claudio Santos.

Além do líder municipalista, os prefeitos Leomar Patrício, de Machadinho do Oeste, e Pedro Fernandes, de Cujubim, se juntaram aos prefeitos e vereadores do Mato Grosso, com apoio de representantes de diversos setores produtivos, para debaterem com autoridades do DNIT os detalhes do projeto de integração. O objetivo da Frente de Trabalho é sensibilizar o Governo Federal para a necessidade de se implementar uma rota desenvolvimentista, contemplem regiões dos dois Estados, que são intensas na produção, mas que se encontram em estado de isolamento.

BR 242 LESTE OESTE, LIGANDO SORRISO/MT A MACHADINHO DO OESTE/RO

Faz parte da reivindicação do movimento Frente de Trabalho Pela Conclusão da BR 242 Leste Oeste, que alcançou apoio dos prefeitos de Rondônia. A BR 242 inicia na Bahia, cruza o Tocantins e metade do Mato Grosso.   A meta é integrar e federalizar as rodovias estaduais a partir de Sorriso, no Mato Grosso, até Machadinho do Oeste, em Rondônia. A rota que vai retirar mais de 300 mil pessoas do isolamento, contempla, diretamente, 14 municípios responsáveis por um PIB de mais R$ 12 Bilhões, um rebanho de 4 milhões de bovinos e uma produção de 900 mil suínos.

Além disso, sendo integrada a rodovia viabilizará acesso à Região Sul do Amazonas e do Pará, que hoje é totalmente dependente da BR 319, em Porto Velho. A nova rota permitirá um trajeto mais curto, por meio da Rodovia Estanho, no travessão entre Colniza/MT e Machadinho do Oeste/RO.

Facilitar o acesso ao Pacífico é outro ponto destacado pelo presidente da AROM. “Rondônia já é um grande corredor do transporte de cargas da Região Central do Brasil, com destino a hidrovia do Rio Madeira e, esse tráfego de veículos e cargas tende a aumentar, com a concretização do Corredor Bioceânico. É preciso um planejamento macro, introduzindo novos acessos e preparando o cenário para o futuro. Esse investimento, além de desafogar o intenso trânsito pela BR 364, será um grande avanço para o Brasil’’, avaliou.

“Nós vimos de perto o potencial dessa região. Todos os moradores, produtores e trabalhadores lá vivem, estão ansiosos pela integração desenvolvimento” detalha o prefeito Leomar Patrício, de Machadinho do Oeste, que participou de uma expedição partindo da cidade de Machadinho do Oeste Rondônia, sentido a cidade de Colniza no Mato Grosso, composta pelos prefeitos: Pedro, do município de Cujubim, Anildo Alberton, de Vale do Anari e, Sonia Ferreira, Diretora de Administração  de Jaru, representando o prefeito João Gonçãlves Jr, com o objetivo de colher informações, fazer registros fotográficos, conhecer a região, afim de produzir subsídios para defender a estruturação da MT 206, na proposta do plano de desenvolvimento do Centro Oeste, transformando-a na Rodovia Estruturante 242.

 

 

A AROM apresentou estudos sobre os impactos econômicos gerados com a implementação dos novos roteiros de ligação entre os estados e, a expectativa é de que além do salto produtivo do agronegócio, haja o surgimento de novas cadeias econômicas e a instalação de polos industriais, atraídos pelo potencial energético existente em Machadinho do Oeste, na depressão do Rio Tabajara e, economia com os custos de transporte, já que a região será um ponto de conexão da Bioceânica. Com isso, estima-se uma geração de mais de 6 mil postos de trabalho, em dois anos.

Assessoria AROM